quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Desconstruindo #13 – O trágico, sinistro e
complexo mundo das trevas da White Wolf



Saudações, cainitas, garous, despertos, kithains, aparições e criaturas das trevas em geral,

Depois de um longo inverno, eu, Thiago Cabello, Andrés Ramos, Tiago Rex e os estreantes Ximú e Pat saímos do torpor para voltar a falar sobre RPG, agora desconstruindo o mundo das trevas da White Wolf e seus principais cenários: “Vampiro, a Máscara”, “Lobisomem, o Apocalipse”, “Mago, a Ascensão”, “Changeling, o Sonhar” e “Aparição, o Limbo”, além de outros livrinhos não menos sombrios.

Não nos detivemos muito nas regras, e sim nos conceitos desse sistema que provocou uma verdadeira revolução nas mesas de jogo por todo o planeta. Escute o programa, indique para os amigos RPGistas e ao final tente participar da enquete postando nos comentários: se você fosse uma criatura das trevas, qual seria, e por quê?

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RIO DE SANGUE - UM CENÁRIO PARA VAMPIRO NA CIDADE MARAVILHOSA

» Parte 1: Da aurora da civilização ao ano de 1626
» Parte 2: Da invasão holandesa a Recife até hoje
» Parte 3: Guia de Campanha

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» Escute os programas anteriores

31 comentários:

Anônimo disse...

Aposto que esse episódio era muito esperado pela maioria dos ouvintes!

Antes mesmo de ouvir o programa: seria um mago. Por quê? Porque é o mais próximo de nós. Os magos buscam o conhecimento como forma de poder e o livro MAGO: A ASCENSÃO ilustra muito bem os perigos dessa jornada.

Tirando isso, na minha opinião, são os personagens mais apelões da tríade mais famosa (magos, vampiros e lobisomens) do cenário. Um mago com as esferas certas e uma forçada de barra na criatividade (que é o foco do jogo, afinal) pode derrotar qualquer criatura das trevas com facilidade. O problema é acertar as contas com o Paradoxo depois rs

Unknown disse...

Galera, tem um final do Apocalipse oficial, publicado no romance: Time of Judgement. Muito bom.

Lobisobem é meu setting preferido. E eles também tem a luta interna de abraçar a natureza dupla deles: Homem e Lobo, Carne e Espírito.

Abraço

Manoel "D'Mann" Martiniano disse...

Excelente podcast. Lembro com saudades quando comecei a jogar o WoD, mais precisamente "Vampiro a Máscara" no qual eu representava um MAlkaviano nas crônicas narradas em meu grupo.
Foi o RPG em que menos rolamos dados, praticamente só ficávamos na narrativa, vez ou outra aparecia algum teste, mas de resto, apenas representando.
Continuem o ótimo trabalho, e aguardamos o sobre D&D 5.0!
(Ainda estou mestrando a 3.5, ainda nos divertimos muito cm ela!)
Sucesso para vocês, vida longa e próspera!!!

Unknown disse...

hey pessoal, a editora hedra fez traduçoes de qse, ou todas nsei, obras do mestre H.P. Lovecraft

MixHQ disse...

Meu nome é Josélio Bezerra, a minha única experiência com RPG, foi com Vampiro: A Mascara, com o livro imprimido em uma impressora matricial, onde representei um Ventrue.

Guga disse...

Caros Desconstrutores!

Excelente podcast sobre o Wod! Gostaria de complementar dizendo como foi o grande Apocalipse. Uma versão não canônica saiu em 2004 abordando o possíveis finais para Vampiros, Lobisomems e Mago, chamado Time of Judgement. Resumindo o metaplot do fim do WoD, vários antediluvianos e matuzaléns acordam (Ravnos e Tzimisce), e uma luta sangrenta acaba com quase todos vampiros. Os lobisomens se preparam pra enfrentar a batalha contra o grande "Olho da Wyrm". A Tecnocracia inicia uma guerra civil, mata magos do Conselho de tradições, joga bombas nucleares no planeta e acaba causando o Segundo Maelstrom que destroi cidades no Underworld (Stygia, etc). Tem inclusive um arco em que Voormas mata Senex e explica um pouco a função da Amanda. Enfim, altas confusões!

Abraços

Antônio Carlos "Segundo" disse...

Antônio Carlos Segundo, Advogado, 24 anos, Teresina (PI)
Salve, desconstrutores!
Começo parabenizando vocês pelo podcast de alto nível com uma proposta de foco no conteúdo sem perder o tom informal descontraído, já era fã do Eduardo por causa do Nerdcast e da Batalha do Apocalipse e agora passei a admirar também o trabalho do Cabello.
Minha experiência com os (verdadeiros) RPGs se resumiram a breves passagens, comecei jogando GURPS Pokémon aos 12 anos de idade (em 2012) com alguns vizinhos porque um deles jogou com um primo, copiou o material e nos chamou para mestrar uma aventura.
Fiquei maluco com essa possibilidade de vivenciar minha própria aventura em um nível de criatividade e liberdade bem além do que os jogos de Pokémon para Game Boy e Nintendo 64 poderiam oferecer, porém, a jogatina só durou umas 3 partidas porque o mestre cansou de mestrar e ninguém quis assumir o seu lugar; todos queriam ser players.
Empolgado com o mundo de RPG, fui introduzido ao AD&D quando tive a oportunidade de substituir um player que havia faltado em um grupo da escola, contudo, achei um tédio jogar com essa galera porque o mestre não dava liberdade nenhuma aos jogadores para modificarem a sua história, nem mesmo puxar um papo com outro habitante do mundo ou realizar ações triviais; os players por sua vez, não lamentavam a falta de roleplay e só se importavam em incrementar o seu level destruindo criaturas atrás de criaturas em batalhas que se resumiam a resultados de dados e o mestre dizendo "acertou, errou, matou, morreu".
Frustrado, abandonei o RPG e, mais tarde, aos 13 anos (em 2013) tomei conhecimento de outro grupo no colégio que jogava e os procurei, todavia, fui rejeitado por só ter 13 anos pelos "marmanjos" de 15 anos que não me aceitaram para jogar Vampire com eles por ser muito "novo e criança".
Embarquei, pois, num caminho sem volta nos MMORPGS passando por Ragnarok, World of Warcraft e Star Wars: Old Republic e nunca mais rolei nenhum dado por achar esse sistema muito caído perto do mundo virtual online.
Ouvindo os Nerdcasts, e agora os Desconstruindo, sobre RPGs fiquei maravilhado com esse mundo fantástico que julgo agora ter perdido durante a minha adolescência, graças às histórias malucas narradas pelos podcasters.
Posto este relato, pergunto-lhes:
1. Vocês acham que não ter conhecido um bom mestre, e um bom grupo, contribuiu para que eu perdesse o interesse pelos RPGs?
2. Vocês acham que compensa tentar começar a jogar RPG aos 24 anos de idade depois de ter pulado toda essa experiência na adolescência e, se sim, por onde vocês me indicam começar?
Forte abraço, fica aí o meu relato, as minhas perguntas, e o meu desejo de que o podcast continue crescendo com qualidade e um grupo fiel de seguidores participativos, é muito bom poder trocar uma ideia pelo Facebook com o Eduardo enquanto que para outros Podcasters "mais famosos" já se tornou humanamente impossível dar atenção a toda a base de fãs.
PS: procurando Lovecraft para ler por culpa de vocês.
@AndradeSegundo (Twitter)

Unknown disse...

Jefferson Fernando, 18 anos, sonoplasta e se tudo der certo diretor e autor um dia, Santa Rita do Passa Quatro SP.
Fale desconstrutores. Parabéns pelo podcast antes de mais nada, ficou sensacional, papo realmente de quem entende do que estava falando.
Só fiquei com uma duvida, vocês não falaram sobre mais livros do mundo das trevas como Anjos: A cidade de Prata ou Mumia: A ressurreição e até mesmo Caçadores Caçados.
É porque não são muito chegados ou só porque não coube no programa mesmo? Gostaria de saber mais sobre os anjos, mas hoje em dia não se acha mais livros pra comprar :/
E sobre os lobisomens, no começo é fácil sim perder o controle, e muito. As primeiras transformações são do jeito antigo, suas emoção te fazem se transformar e no livro tem pequenas historias de membros que mataram as famílias na primeira transformação, e vão aprendendo a controlar aos poucos, o que não muda é claro que a mitologia deles foi realmente muito mudada. Ah, e vale lembrar dos Dançarinos da Espiral Negra, lobisomens que foram corrompidos quando tentaram sozinhos invadir a Wyrm, antes conhecidos como os uivados brancos, agora os inimigos mais poderosos dos filhos de gaia.
Bom é isso, continuem o ótimo trabalho, adoraria um outro desconstruindo sobre mundo das trevas, mas no geral, mais desconstruindo sobre RPGs e vocês deixaram esse nerd do interior feliz.
Abraço a todos.

Daraash disse...

Que episódio nostálgico. Não apenas pelo cenário em si, mas por me remeter a época em que conheci o RPG. Eu e meu grupo passávamos os intervalos discutindo teorias e backgrounds, saíamos da escola (após a aula, é importante frisar) e jogávamos em frente a um bar abandonado... Bons tempos.

Minha experiência com Vampire foi um tanto traumática, nosso narrador fez uma mistura de Holy Avenger com Cavaleiros do Zodíaco (o Shiryu, por sinal, era apaixonado pelo meu Ventrue) que não "desceu" muito bem. Hoje, no auge de meus 29 anos, sinto o interesse pelo cenário renovado, pois agora meu grupo presa muito mais pela interpretação que pelo hack'n slash. Talvez depois de ouvir este programa meu irmão se empolgue e tire do papel a sua campanha.

Grande abraço, obrigado pelo programa e não se preocupem com os atrasos, a qualidade que vocês oferecem compensa a espera.

Unknown disse...

Fabricio Medeiros, 29 anos, Piracicaba - SP. Professor de História, e podcaster.

Olá pessoal.

Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho como qual vocês nos tem presenteado.

Em relação ao Cast, escrevo para me manifestar em relação aos comentários sobre Lobisomem. Desde que iniciei minha caminhada no RPG, aos 14 anos, com jogos de AD&D, não parei mais de jogar e, após pouco tempo como Jogador, passei a jogar campanhas ambientadas no WOD. Nesse sentido, joguei Vampiro, Mago, Changeling, Hunter e Lobisomem, dos quais o último sempre foi meu preferido.

Discordo quando colocam a ambientação de Lobisomem como mais infantil ou mesmo galhofa, pois como sempre, creio que essa relação de qualidade do jogo e ambientação, tem relação direta com o conhecimento do mestre e dos jogadores sobre o jogo, assim como a competência ou empenho desses para fazer com que as histórias sejam memoráveis.

Explico: o jogo de Vampiro não me foi assim tão marcante, pois quando jogeui, o fiz sem ter lido os livros e com um grupo de jovens da minha idade (tínhamos cerca de 15 anos), dos quais apenas um jogava. Como dificilmente seria diferente, as poucas aventuras foram, no mínimo, toscas.

Já quando joguei Lobisomem, a questão foi inversa, pois estava jogando com colegas da universidade (já por volta dos 18 anos), em um grupo que já conhecia o mundo e onde todos mergulharam no mundo dos Garou (as tribos e seus respectivos históricos, os augúrios e sua influência sobre todo o comportamento e visão de mundo dos personagens, a relação dos mundos físico e espiritual, etc). A imersão nos proporcionou uma experiência fenomenal, onde a questão do mundo dos espíritos e a própria corrupção gerada pelo enlouquecimento da Wyrm, nos proporcionaram experiências épicas.

Do mais, lembro-me das discussões de grupos de jogadores de Vampiro e Lobisomem nas comunidades do orkut, onde realmente o clima era de Dérbi. Sobre isso, tendo a pensar que os jogos proporcionam visões bem diferentes, onde o Vampiro passa uma ideia de sobrevivência (com todas as intrigas e aventuras que a "vida eterna" podem lhe proporcionar) e o Lobisomem representa a ideia de que o personagem é um combatente (com uma existência finita, onde você deve fazer sua parte para um bem maior).

Nos últimos anos tenho jogado mais D&D do que qualquer outro jogo/cenário e, inclusive, eu e meus amigos do Cerveja Como São as Coisas (podcast sobre cervejas e nerdices do qual faço parte) já produzimos alguns casts com a temática do RPG.

Grande abraço a todos.

Anônimo disse...

Jefferson Fernando,

Anjos: A cidade de Prata é um cenário do sistema Daemon.

Dan Medeiros disse...

Olá, meu nome é Daniel Medeiros, 28, administrador.

Gostei muito do cast, joguei pouco WoD, o foco do nosso grupo sempre foi o AD&D (a 2ª ed mesmo), e em uma longínqua época resolvemos, de supetão, fazer uma vaquinha e comprar o Vampiro: A Máscara. O nosso grupo é muito zuero (no bom sentido), em nossas sessões, conversamos mais sobre Super Nintendo e outras coisas do que jogamos RPG propriamente dito (que aliás, sessões de RPG são pra rever os amigos né). E como ninguém sacava nada de WoD, um do nosso grupo chamou um Mestre (ou Narrado, sei lá) que ele conhecia pra mestrar pra gente.

O problema é que o cara, ele até narrava super bem, ele descrevia as situações com um clima bem pesado e tal, só que o cara não curtia muito nossas conversas extra-play, e acabou não dando muito certo... mas enfim... ouvir esse cast me deu vontade de jogar de novo.

Até hoje tenho vontade de jogar o próprio livro do Mundo das Trevas, mas queria jogar com um personagem humano, e que "evoluísse" para um ser sobrenatural, acho que seria bem bacana.

Mas é isso! Parabéns pelo excelente cast e continue com o grande trabalho. Grande abraço a todos

P.S.: Não sei se é verídico, mas a série Kindred: The Embraced foi descontinuada porque o ator que fazia o protagonista morreu repentinamente, e não quiseram (ou não acharam) ninguém pra substituí-lo.

Dan Medeiros disse...

Só um ponto que esqueci de ressaltar, uma das coisas que não gosto do Vampire é que eu acho um sistema onde os clãs são muito desequilibrados. Ver os poderes de um Tremere, a parada fica mega desbalanceada. Mas essa opinião minha pode ser porque não fui a fundo no sistema...

Um grande abraço a todos!

Thiago Farias disse...

Thiago, 23 anos, programador e escritor, Ceilândia-DF

Sempre acompanhei o Desconstruindo e aprecio o trabalho de vocês.

Entrei no mundo do RPG pelo Vampiro, nos princípios dos anos 2000, passei muito tempo jogando e sempre tive muita afinidade com o cenário punk gótico. Muitas aventuras jogadas com Brujahs, Malkavians e Nosferatus, diversos personagens montados e muitas histórias de jogo (incluindo um Malkavian que mudava de personalidade e era um hipocondríaco que tinha soluções alternativas e bizarras para as doenças que presumia ter).
Nunca gostei muito do Lobisomem,o estilo de jogo era muito distante da proposta do Vampiro e por isso acabei não gostando do jogo.
Sobre o Mago justiça seja feita: é muito diferente do que popularmente se conhece de magia, a ideia por de trás dele vem mais do conceito de Magika(sim, com 'k' mesmo) que basicamente é você transportar seus pensamentos do plano das ideias para o plano real. Foi um jogo que eu achei bem diferente, porque você é um mago dentro de um cenário punk, podendo até entrar em algo cyberpunk, e tira muito do clichê D&D de mago de RPG e trás uma forma bem diferente de se abordar a magia. Joguei pouco, mas sinto sempre vontade de voltar ao cenário pela genialidade por trás dele.

Continuem com esse trabalho legal, é sempre um prazer ouvir o Desconstruindo. Um grande abraço e lembrem-se de que a Gehena está sobre ti.

Anônimo disse...

Descobri o desconstruindo com esse podcast. Que por sinal, foi excelente! Trouxe aquela sensação nostálgica das boas sessões em que jogava de Malkavian.
Estou no inicio da jornada do escritor onde quase todo meu material é projetado pensando em sessões e cenários de rpg.
Aguardo pelo podcast de D&D Next!
Por hora vou ouvir os demais podcast's!

Unknown disse...

Olá a todos, meu Nome é Márcio Moreira, tenho 35 anos, escrevo do Rido de Janeiro, sou Arquiteto e Podcaster.

Excelente cast. Jogo RPG há quase vinte anos, e quase sempre as aventuras se passam no universo de WoD, e por isso vim aqui fazer algumas colocações quanto aos mais injustiçados nesse episódio, a saber, Lobisomens e Magos. Não vou falar nada do universo “rebutado”, que na minha opinião, tem até um bom sistema, mas uma péssima ambientação para todos os cenários.

Werewolf é um RPG extremamente político e jamais “galhofa” como foi dito. Pautado em tradições antigas e em criaturas divididas entre esse mundo e o espiritual. Ao contrário do que vocês disseram, o Garou pouco se importa com a humanidade, pois ele já era nas edições antigas tido como o “porteiro do mundo espiritual” e guardião de Gaia. Vocês esqueceram de falar da analogia deles com os Índios e Povos nativos por todo o mundo, tribos extintas, totens animais e etc. Isso faz um contraponto com o Vampiro que é um ser da cidade enquanto que o Lobisomem é um ser mais rural. Eles são selvagens sim, e também entram em frenesi. E uma das aventuras mas divertidas que já participei foi uma ambientada no cenário de velho oeste, conhecido como wild west.

Quanto ao Mago, a Ascenção, meu cenário preferido, que mais mestro e o que mais foi injustiçado nesse cast, tenho algo que o resume bem. Enquanto o Vampiro é uma luta por sobrevivência, e Wraith, uma luta contra o esquecimento, O Mago é uma luta de crenças, e cada facção acredita que a sua crença é a única verdade capaz de levar a raça humana à ascensão. O Nome Mago é herdado de um passado mítico onde qualquer feito, até mesmo científico, que mudasse a realidade de algum modo, poderia ser considerado mágico. Para que esse cenário não se transforme apenas em Matrix ou Supers, é que foram implementados os conceitos de paradigma e foco, que junto com a amplitude das esferas (característica que vocês não explicaram) faz com que o Mago se torne uma plataforma aberta pra jogar com o que você quiser! Exemplo: Se o seu paradigma for que a realidade é um sonho de espíritos, você poderá jogar com um xamã, que tem como focos para a sua magia tabores e rituais. Ou se você acredita que a realidade pode ser distorcida porque o seu paradigma está baseado na crença de que todos estão conectados, então você jogará realmente com um Adepto da Virtualidade.

Essa abertura de criatividade, se reflete até mesmo nas esferas. Enquanto uma disciplina de vampiro, como metamorfose, lhe diz exatamente: “criar garras”, com esfera Vida nível dois, diz apenas: “pequenas alterações no próprio padrão”. Isso significa não só conjurar garras, como se curar, mudar a cor do cabelo, criar guelras e etc. Aliando isso ao paradigma e foco certos, e até a habilidades que possam auxiliar na execução da magia, como conhecimento em medicina ou herbalismo, por exemplo, vocês terão o tão sonhado bruxo de vocês que usa uma raiz de mandrágora para curar pessoas porque acredita nos espíritos da natureza, ou um padre que usa água benta porquê acredita fazer milagres, ou um tecnocrata que usa aparatos tecnológicos porque acredita que só a ciência pode levar a medicina, como também a humanidade, a outro patamar.

Ótimas obras de referência: Além da Imaginação, Avatar, a lenda de Ang, Doctor Who e os livros de H. P. Lovecraft. Sim, pois no paradgma de alguns magos cthulhu seria um umbróide, para outros, um Alien.

No mais, me perdoem se me alonguei, mas precisava falar do quanto lamento pela maioria dos jogadores não entenderem e por isso não aproveitarem desse universo genial, que deveria ser visto não pela ótica do místico, mas sim pela ótica do metafísico, que é muito mais amplo. Magos são os guias da humanidade. Essa é a raça deles: os Humanos como deveriam ser. Estou a disposição se um dia quiserem alguém para mestrar, ou até jogar (num custa nada eu me convidar, né? Vai que cola) seria uma honra e um privilégio jogar com vocês, e quem sabe, mudar a má impressão que ficou desse cenário ultra-fantástico. É só marcar a hora e o lugar in box (twitter: @MoreiraMCM).

Brandel Filho disse...

Muito bom. O programa está cada vez melhor, inclusive quanto à edição.

Sobre a White Wolf, sou da facção que gosta de Lobisomem (e dos demais, também, mas este em especial), pois foi meu primeiro livro da série. O que mais me chamou a atenção foram os estereótipos, tribos, rituais e artefatos, amplamente baseados na cultura indígena americana. Além disso, as explicações para as lendas constavam no manual, mostrando porque existem os mitos de lobisomens atacando em lua cheia, dentre outros pontos. Sem contar a capa, com um rico acabamento e detalhe com rasgo de garras, que dava um ar ainda mais respeitoso à publicação.

De modo geral, o cenário foi muito rico e importante para o universo de RPG, apesar de não ser muito bem balanceado com os demais do Mundo das Trevas. Nenhum era, na verdade; Mago era o mais "overpower" deles, por isso que lançaram complementos como Sorcerer, que apresentava personagens mágicos menores, os quais nivelavam com os demais.

Li em algum lugar que os livros atuais, do reboot, ajustaram melhor as classes e tornaram o jogo mais homogêneo. Assim pode-se montar campanhas mistas sem grandes problemas.

Bom, parabéns pelo programa e que sempre continuem nos trazendo assuntos tão ricos. Abraços a todos!

Unknown disse...

Fui na feira do livro aqui na minha cidade (Passo Fundo, RS) e descobri que não existia nenhum livro seu, fui olhar outros livros e não existia quase nenhum de fantasia brasileiro.Só vim deixar minha decepção com a minha cidade, que de 2 em 2 anos abriga todos estes autores na jornada da literatura, mas na feira do livro exclui todos eles.

Unknown disse...

Dale pessoal do Desconstruindo, tudo bom!
Meu nome é Guilherme, 27 anos, de Curitiba.
Infelizmente tive muito pouco contato e joguei muito, mas muito pouco (AD&D umas 3 ou 4 aventuras e Vampiro a Mascara uns 20 minutos O.o). Acabei me afastando por não ter com quem jogar e porque, por algum motivo, o deixei de lado.
Por isso é sempre bom ouvi-los falar sobre o assunto, me faz viajar por esses universos fantásticos por ai a fora. Seria legal se vocês pudessem gravar uma aventura (a la Nerdcast). Sei dos compromissos de vocês, mas quem sabe um dia, não?
Bom, parabéns pelo trabalho, que inspira sempre a continuar lendo, criando e buscando coisas novas.
E po, depois dos desconstruindo, as listas de filme e livros só aumentaram!
Abraço!

Lucius disse...

Excelente podcast! Venho para representar meu clã de vampiro favorito, com o qual joguei a maior parte das aventuras e sequer foi citado!
Tudo bem, tendo em vista que são 13 clãs só de Vampire, sem contar os demais jogos, acho válido que alguns acabem sendo esquecidos...
Pois bem, falo do clã Assamita, os assassinos diableristas!
Lembro que, quando comecei a jogar, embora seja um clã dificil para um iniciante, escolhi um personagem Assamita pois, ao meu ver, era o clã que mesclava da melhor forma habilidades de combate e intelectuais. Com o tempo, li o livro do clã e me aprofundei cada vez mais em sua história que, para mim, é uma das mais interessantes, dentre as que li. Começando pelo fato de que, segundo a lenda dos Assamitas, o antedeluviano deles é um vampiro de segunda geração, ao contrário dos demais, que são de terceira. São adeptos à arte do diablere pois acreditam que a perfeição é chegar o mais próximo possível do sangue de Caim. Outro detalhe interessante é a sua pele que, ao contrário dos demais vampiros, vai ficando mais escura ao longo dos anos.
Outra coisa que gostaria de comentar é sobre o excelente livro "Vampiro: A idade das trevas", que é essencial aos historiadores amadores de plantão!
Abraços, e continuem o excelente trabalho!

Unknown disse...

Juan Figueroa, Analista de TI, 30 anos,Campinas (SP)

Pessoal parabens pelo trabalho de voces, continuem nesse ritmo e fazendo as coisas dessa forma com dedicacao e amor ao trabalho.
Dando meus dois centavos a conversa, sei que Lobisomem : O Apocalypse pode nao ser o favorito entre voces, porem digo que ele foi a minha primeira experiencia dentro do WOD e continua sendo meu sistema e ``lore`` preferido.
O aspecto que eu mais gosto seria o fato de os Garous, serem parte de toda uma ecologia de diversos seres licantropos, cada um com sua funcao dentro dos planos de Gaia, os Lobisomem eram os guerreiros e protetores, os Gurahl ( Homens-Urso) seriam os curandeiros, Rokea ( Homens-Tubarao) seriam os encarregados de restaurar Gaia apos o Apocalypse.
Minha raca preferida sempre foram os Mokole,ainda mais que a forma de combate desses (Crinos), era defenida pelo jogador na hora de criacao do personagem, Eles poderiam ser o que quisessem, desde de um crocodilo gigante até um dinossauro.

No mais um otimo cast, com espaco para uma parte 2 que sabe...
Um abraco

Dulcelino Neto disse...

Existem romances das séries da White Wolf? Estilo os livros romantizados de Dragonlance, como fora mencionado em um outro desconstruindo? (=

Unknown disse...

Estava ansioso pelo podcast, muito bom, descobri por acaso ele procurando algum podcast bom sobre RPG, acabei ouvindo todos. Mas falando do número 13 eu achei muito bom, porém não só nesse quanto do de RPG cenários, vocês dão uma pinceladas em tantos temas que fica superficial demais, tem temas que não levam nem 5 minutos direito, é só uma sugestão podiam focar mas em alguns temas ou dividir em dois podcast para O futuro, afinal espero que tenhamos mais 100 anos de filosofia nerd o/

Sem mais, Diego Roberto - RJ -

Desconhecido disse...

Vinícius Antonio,estudante de eletrotécnica,15,Pesqueira-PE:

ótimo programa. nunca joguei rpg de mesa,mas já convenci alguns amigos a jogar só falta tempo kkkk . gostei muito dos cenários citados,principalmente do changeling,gostaria de recomendar o filme drácula que saiu recentemente nos cinemas,pois nele aparece um vampiro bem no estilo da raça dos nosferatos. e queria pedir para que vocês fizessem um programa sobre vampiros ou lobisomens.

Anônimo disse...

Ivan Prado, do podcast Crônicas de Mentes, 29 anos, Designer e RPGista.

Da hora demais o cast! Nostalgia pura! Me transportou pra outra época, me senti um antediluviano hahahaha

A propósito, temos também um podcast que está relacionado ao WoD, mas focamos mais no NOVO Mundo das Trevas, mais especificamente Geist: the Sin-Eaters.
São sessões de jogo bem editadas para parecerem com audiodrama, mais ou menos nos moldes dos especiais do JN. A diferença é que assumimos um formato de série, com histórias contínuas.
Quem aqui dos comentários quer conhecer um pouco mais do novo WoD, ou mesmo quem não faz idéia do que é RPG pode ir lá conferir.

um abração!

Arthur AEF disse...

Arthur AEF, 32 anos, Designer de Games

Muito bom o cast! Estão sempre de parabéns!

Jogo RPG desde 98 e com um mesmo grupo desde 2000. E curti sacar a visão de vocês sobre os cenários de WoD, porem, realmente justiça deve ser feita, como o Marcio Moreira falou antes de mim. Ele disse tudo que eu queria falar. O Mage é um dos mais difíceis de se jogar especialmente por causa da criatividade requerida para se criar os paradigmas, que ao meu ver, é a coisa mais fantástica do cenário. No livro, a descrição de Paradigma é bem superficial, dai dificulta até a compreensão de todo cenário. Não tem Tremere nem Crusada dos feiticeiros que cheguem ao nível de fantasia fantástica que mago proporciona. Mas verdade seja dita: Independente do cenário ou sistema, tudo depende do grupo.

Continuem com essa qualidade de conteúdo e foco a pauta, pois chega uma hora que podcast galhofa cansa.

Unknown disse...

Tiago e Eduardo conheci o podcast desconstruindo apenas no episódio #13, mas procurei escutar os ep antigos. ouvindo o ep #9(Causos sobrenaturais) e meu smartphone começou a reiniciar freneticamente, mas continuei insistindo até acabar o episódio. acabei de terminar e estou ouvindo o desconstruindo sobre Woody Allen e ele não está reiniciando mais(estou no minuto 32:40).
Abraços(hétero)

RED BUDA disse...

Muito bom o podcast, acompanho vocês tem tempo, mais só agora venho comentar, nunca fui muito fan do sistema Storyteller, porém gosto muito da ambientação é tanto, que, sempre a usei com outros sistemas, ou a ideia de vampiros que vivem em clãs como antagonistas em minhas campanhas, concordo com vocês sobre os lobisomens, poxa, tem que ser vilões, maquinas destruidoras, igual aos filmes antigos de nossa época,
Um abraço e continuem com o ótimo trabalho.

Player One disse...

Meus amigos, vocês são lindos! hahahahaha

É sempre muito bom ouvir uma boa conversa que analisa o RPG não só como jogo ou diversão, mas como uma expressão criativa.

Seria interessante ouvir um podcast de vocês sobre o "jogar" de fato, quais os estilos de se mestrar e de ser jogador, assim como dicas para a criação de aventuras e suas próprias histórias de jogo.

Um grande abraço a todos!

Unknown disse...

Desconstrutores, tudo bem?

Conheci o blog Filosofia Nerd há pouco tempo (justamente na postagem do Eduardo sobre o desconstruindo #13), mas já conheço o Sr. Spohr dos seus livros de fantasia e de suas participações em nerdcasts. Gostaria de parabenizar o ótimo trabalho realizado por vocês, e dizer que continuem sempre trazendo mais materiais relevantes e informativos sobre esses assuntos nerds.

Adorei o podcast sobre WoD, pois particularmente o sistema Storyteller, ou Storytelling, foi o primeiro RPG que de fato tive contato direto. Acredito que o mesmo tenha acontecido com outros nerds da mesma faixa etária que eu (21 anos), que cresceram em um mundo que o D&D já dividia o mainstream com o Vampiro, situação que tornou este o meu sistema favorito.

Só senti falta de vocês terem comentado (acredito que o Rex chegou a citar lá no fundo) sobre a série de livros "A Idade das Trevas", que é uma ambientação dos livros de Vampiro, Lobisomem e etc ao mundo medieval, mais precisamente em 1198 (se eu não me engano), que trazem o clima e momento histórico borbulhante das cruzadas, do poder descentralizado do feudalismo, das pragas e a influência da sociedade cainita nesse meio.

Forte Abraço!

Unknown disse...

Olá Desconstrutores!! Me chamo Rodrigo Amorim, sou consultor de TI, 28 anos. Fiquei muito feliz com o tema deste programa e não podia deixar de comentar e agradecer vcs, por mais uma vez me trazerem boas lembranças e um novo animo pro RPG.

A proposta do podcast é ótima! Realmente a ideia de aprofundar mais o assunto é muito boa e diverge um pouco do que temos encontrado no mercado. Ponto pra vcs!

Falando um pouco do episódio, minha única experiência com RPG foi com Vampiro a Máscara. Me tornei um fã do produto e do sistema, acho que muito se deve a forma como comecei a jogar. Diferente de muitos, meu contato com RPG foi depois de velho, já tinha 20 anos, numa mesa com uma formação onde ninguém nunca tinha jogado RPG além do Mestre. Iniciamos todos como humanos e a partir do abraço fomos desvendando o mundo das trevas de acordo com as informações dos nossos senhores, passadas pelo Mestre da forma bem caracteristica de cada clã. A cada informação nova ele nos permitia ler um trecho do livro que explicava sobre aquilo. Acho que isso contribuiu muito para manter a aura de mistério do jogo. Joguei por diversos anos e nunca me preocupei com as regras... não sei a maioria até hoje, mas continuo me divertindo horrores! (essa piada foi a la spohr rs).